terça-feira, 28 de maio de 2013




Em momentos de dor...

Em momentos de dor e angústia o ser humano geralmente necessita de uma palavra de consolo, de um abraço amigo.
Em momentos de dor a angústia é tamanha que não enxerga ao seu lado o amparo que necessita.
Quanto sofrimento ao sentir que o mundo foge aos seus pés sem achar a solução para suas dificuldades.
Muitas vezes se desespera, achando que não aguentará tanto sofrimento e até pensa em desistir de tudo.
E apesar de não enxergar o Divino amparo, é nestes momentos que é mais amparado.
É nos momentos de dor que a Espiritualidade Maior atua incondicionalmente, procurando dar a força e lenitivo necessário que o ser humano necessita para enfrentar as diversidades da vida.
É quando se está no fundo do poço que a mão do Pai se levanta para erguer seu filho tão amado.
É nos momentos de dor, quando tudo parece desabar que somos mais fortes para enfrentar o que a vida nos apresenta.
A cada dia o Pai da Vida nos oferta a benção da vida e nos convida a seguir em frente.
É nos momentos de dor que mais crescemos e amadurecemos, nos fortalecendo para os dias que virão.
É em cada momento de dor que nossos anjos guardiões nos acolhem em seus braços, nos ajudando a não desistir da benção da vida, nos aproximando da luz que irradia a nossa volta e que brilhará independente de nosso sofrimento.
Aproveitemos cada minuto de nossa vida para, mesmo nos momentos de dor, seguir em frente com fé, coragem e resignação, para que quando olharmos para trás compreendermos que os momentos de dor também passaram...


Por: Rita Ramos Cordeiro
Fonte: http://ritaramoscordeiro.blogspot.com.br/

quarta-feira, 22 de maio de 2013

MEDITAÇÃO DA SERENIDADE



O Espírito Joanna de Ângelis, através da mediunidade de Divaldo Franco, propõe a seguinte meditação, na forma de autossugestão: 

A serenidade Divina invade-me após o cumprimento dos deveres. 

Compreendo a minha responsabilidade no conjunto da vida em que me encontro e desligo-me dos conflitos. 

Lúcido, avanço, passo a passo, na conquista da consciência e harmonizo-me, integrando-me no conjunto da obra de Deus. 

Sereno e confiante, nada de mal me atinge. 

* * * 

A serenidade é pedra angular das edificações morais e espirituais da criatura humana, sem a qual muito difíceis se tornam as realizações. 

Resulta de uma conduta correta e uma consciência imparcial, que proporcionam a visão real dos acontecimentos, bem como facultam a identificação dos objetivos da vida, que merecem os valiosos investimentos da existência corporal. 

A serenidade é o estado de consentimento entre o dever e o direito, que se harmonizam a benefício do indivíduo. 

Quando se adquire a consciência asserenada, enfrenta-se toda e qualquer situação com equilíbrio, nunca se permitindo desestruturar. 

As ocorrências, as pessoas e os fenômenos existenciais são considerados nos seus verdadeiros níveis de importância, não se tornando motivo de aflição, por piores se apresentem. 

A pessoa serena é feliz, porque superou os apegos e os desapegos, a ilusão e os desejos, mantendo-se em harmonia em qualquer situação. 

Equilibrada, não se faz vítima de extremos, elegendo o “caminho do meio” como decisão firme, inquebrantável. 

* * * 

A serenidade não é quietação exterior, indiferença, mas, plenitude da ação, destituída de ansiedade ou de receio, de pressa ou de insegurança. 

Jesus, no fragor de todas as batalhas, no expressivo poema das bem-aventuranças ou sendo crucificado, manteve a serenidade, embora de maneiras diferentes, destemido e seguro de si mesmo, com absoluta confiança em Deus. 

Os mártires conheceram a serenidade que o ideal lhes deu, em todas as áreas nas quais lutaram, e, por isso mesmo, não foram atingidos pela impiedade, nem pela perseguição dos maus. 

A serenidade provém, igualmente, da certeza, da confiança no que se sabe, se faz e se é. 

Assim, estudemos a nós mesmos e nos amemos, elegendo o melhor, o duradouro para os nossos dias, e nunca recuaremos. 

No entanto, se errarmos, se nos comprometermos, se nos arrependermos, antes que a culpa nos perturbe, refaçamos o equívoco, recuperando-nos e reconquistando a serenidade. 

Sem ela, experimentaremos sofrimentos que poderíamos evitar, e que nos impedem o avanço. 

Serenidade é vida. 

* * * 

A serenidade Divina invade-me após o cumprimento dos deveres. 

Compreendo a minha responsabilidade no conjunto da vida em que me encontro e desligo-me dos conflitos. 

Lúcido, avanço, passo a passo, na conquista da consciência e harmonizo-me, integrando-me no conjunto da obra de Deus. 

Sereno e confiante, nada de mal me atinge. 



Pensemos nisso. 


Redação do Momento Espírita, com base no cap.16 do livro 
"Momentos de Saúde", pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia 
de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
Fonte: Centro Espírita Kardecista No Caminho Da Luz