quarta-feira, 11 de dezembro de 2013


A língua pode ser uma fonte de vida ou um veneno mortífero. Pode dar vida ou matar (Pv 18.21). 
Tiago diz que se alguém não tropeça no falar é perfeito varão (Tg 3.2). 
Até o tolo quando se cala é tido por sábio e no muito falar não falta transgressão. O homem tem conseguido domar toda espécie de feras, de aves, de répteis e de seres marinhos, mas a língua nenhum dos homens é capaz de domar. A língua é mal incontido, carregado de veneno mortífero (Tg 3.7,8).
Tiago fala sobre quatro coisas que a língua é capaz de fazer.
1. A língua é capaz de dirigir (Tg 3.3,4) - Tiago compara a língua ao freio do cavalo e ao leme do navio. Tanto o freio como o leme são instrumentos usados para controlar e dirigir. O freio controla e dirige o cavalo e o leme controla e dirige o navio. Um cavalo indócil pode usar sua força para o mal e tornar-se uma ameaça, mas se domado e controlado pelo freio usará sua força para o bem. Um cavalo governado pelo freio torna-se um animal dócil e útil ao seu proprietário. Um navio sem leme seria um veículo de morte e não de vida. Sem a direção do leme, um navio arrebentar-se-ia nos rochedos e provocaria grandes desastres, com muitos prejuízos. Tiago diz que a língua, um pequeno órgão tem o mesmo poder do freio e do leme. Ela pode governar e dirigir nossa vida para o bem ou para o mal (Tg 3.5)
Com ela podemos nos livrar de terríveis acidentes ou podemos provocar imensos desastres.
Até o tolo quando se cala é tido por sábio e no muito falar não falta transgressão
2. A língua é capaz de destruir (Tg 3.5b-8) - Tiago compara a língua ao fogo e ao veneno. Ambos são destruidores. Uma pequena fagulha coloca em chamas toda uma selva. Uma pequena dose de veneno pode matar uma pessoa rapidamente. Tiago diz que a língua é fogo; é mundo de iniquidade. Ela não só põe em chamas toda a carreira da existência humana, como também é posta ela mesma em chamas pelo inferno (Tg 3.6). 
A língua é mal incontido, carregado de veneno mortífero 
(Tg 3.8).
Assim como um incêndio, muitas vezes, se torna incontrolável, Tiago também diz que a língua é indomável (Tg 3.9). 
A maledicência destrói e mata. A boataria espalha-se como um rastilho de pólvora e destrói como um incêndio que se espalha numa floresta.
3. A língua é capaz de deleitar e alimentar (Tg 3.9-12) - Tiago prossegue em seu argumento dizendo que a língua é comparada a uma fonte (Tg 3.11) e a uma árvore frutífera (Tg 3.12). A fonte pode nos saciar e a árvore pode produzir frutos saborosos que nos alimentam. Nossa língua pode ser medicina. Nossas palavras podem ser boas para a edificação. Com a nossa língua podemos trazer refrigério e restauração para as pessoas.
4. A língua é capaz de praticar profundas contradições 
(Tg 3.9-12) - Tiago faz uma afirmação e depois revela uma incoerência. A afirmação demonstra o aspecto contraditório da língua: Com ela, bendizemos ao Senhor e Pai; também, com ela, amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus (Tg 3.9).
Diz Tiago que de uma só boca procede bênção e maldição (Tg 3.10). Tiago, porém, argumenta que essa incoerência é uma prática inconveniente: "Meus irmãos, não é conveniente que estas cousas sejam assim" (Tg 3.10b). Tiago fecha a questão mostrando a impossibilidade de usarmos nossa língua para duas práticas tão contraditórias: "Acaso, pode a fonte jorrar do mesmo lugar o que é doce e o que é amargoso? Acaso, meus irmãos, pode a figueira produzir azeitonas ou a videira, figos? Tampouco fonte de água salgada pode dar água doce" (Tg 3.11,12).
Nossa língua é fonte de água doce ou salgada; é medicina ou veneno; é veículo para a glorificação de Deus ou ferramenta para amaldiçoar as pessoas. Não pode ser as duas coisas ao mesmo tempo. Que Deus nos ajude a fazer a escolha certa!
Soli Deo Gloria!




 Texto original:

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

                             

Perdoa-te a Ti Mesmo
     Percebemos, no momento atual, um grau muito elevado de autocrítica e cobrança por perfeição nos seres humanos.
        Somos juízes com "mão de ferro", sempre julgando-nos a nós mesmos e aos nossos companheiros de jornada...
     É uma ansiedade por rotular tudo como certo ou errado, bom ou mau... e isso só gera sofrimento.
       E, ainda, além de fazer este julgamento, aplicamos uma pena severa.
        Não perdoamos...
     Achamos inconscientemente que temos que sofrer, atraindo, assim, dor, doença e sofrimento.
       Claro que quando agimos ou pensamos de uma forma que não está de acordo com o bem maior ou com a nossa essência espiritual, temos o dever de nos corrigir para que possamos evoluir na nossa caminhada.
   Mas não precisamos ficar a vitimizarmo-nos ou punindo-nos, remoendo pensamentos e sentimentos negativos de culpa, raiva ou mágoa.
        A nossa natureza é o amor...
   Por isso precisamos amarmo-nos a nós mesmos primeiramente para que este sentimento transborde de dentro para fora, contagiando a todos a nossa volta.
      Estamos carentes de amor justamente por sermos tão exigentes connosco.
     E aí, vamos buscar este amor que deveria estar dentro de nós mesmos nos relacionamentos, nos bens materiais, na comida, em vícios e não nos saciamos....
    Assim, queremos sempre mais e mais e sentimo-nos cada vez mais insatisfeitos e frustrados. Sentimos um vazio interno, uma solidão..., e ao invés de pararmos para meditar e silenciar a mente para ouvir o coração, fugimos buscando conforto e aceitação no nosso exterior.
       Temos medo do nosso juiz interior, pois ele é muito bravo e não perdoa erros.... e quem criou este juiz?
        Nós mesmos!!!
      Só nós temos o poder de perdoar, de não julgar, de amar a si mesmo e aos outros.
   Ama-te a ti mesmo, elogia-te mais, perdoa-te, agradece por estares a aprender e a melhorar a cada dia através do amor e da compaixão, e, deixa a cobrança e autocrítica fora da tua vida.
     Não nos esqueçamos: Deus deu esta oportunidade para que possamos evoluir espiritualmente, pois Ele quer que sejamos leves e felizes, ELE ama-nos!!.
        Por isso, ama-te também....
        Paz e Luz no teu coração!

(Amanda Dreher - adaptado)
Publicada por Aninhas à(s) Quinta-feira, Abril 19, 2012 

original:

sábado, 12 de outubro de 2013

Deus sabe tudo!



Segurando as cordas


Há alguns anos, uma equipe de botânicos, desejando realizar uma experiência muito especial, se dirigiu à região dos Alpes à procura de novas espécies de flores.

Depois de muitos dias de pesquisa, através de binóculos, eles encontraram uma flor extremamente rara, com valor incalculável para a ciência.

Porém, havia uma dificuldade. Ela estava na parte inferior de uma encosta muito inclinada. Para pegá-la, alguém precisaria descer amarrado a uma corda. Era, sem dúvida, uma tarefa de certo risco.

Buscando nas redondezas, os botânicos encontraram um menino e lhe perguntaram se, em troca de um bom pagamento, ele não se proporia a buscar a flor. O garoto foi até o precipício, com seus olhos infantis mediu a boca enorme da fenda, pensou um pouco e respondeu:

Se vocês esperarem um pouco, eu lhes darei a resposta. Volto logo.

Algum tempo depois ele retornou, seguido por um senhor com os cabelos já grisalhos. Aproximando-se do chefe da expedição científica, ele disse:

Agora, estou pronto para descer e pegar a flor, se este homem segurar a corda. Ele é meu pai.



Confiança no pai. Tão salutar para as nossas vidas seria se vivêssemos com confiança em Deus, nosso Pai. Confiança que nos permitiria viver mais tranquilos, guardando a certeza de que a barca do planeta não anda à deriva. O Divino Pai a conduz, atento e compassivo.

Se existem aparentes injustiças, guerras e rumores de guerra, fome e dor - o Pai está atento, tudo providenciando no momento certo e oportuno, colocando as criaturas nos lugares exatos das suas necessidades espirituais.

Confiança que nos ensina que não devemos nos afadigar na precipitação, pois que há tempo da sementeira como há o tempo da colheita.

Confiança que nos oferece forças para solucionar problemas em vez de afastá-los. Que nos permitiria olhar a dor com outra configuração. Não como o espinho do resgate, mas a força-estímulo para a vida, desafio para o avanço e a autorrealização.

Confiança que é dínamo gerador de poderosas energias, mediante as quais se estabelecem os contatos com as augustas fontes da vida, donde fluem e refluem as forças que movem as montanhas das dificuldades.

Confiança que permite ao homem investir todos os valores e recursos de que pode dispor na programática que traça a bem de si mesmo.

Confiança que lhe permite superar os receios, graças à luz que espanca todas as sombras.

Confiança que se transforma em coragem, nesse ardor que impele o homem a realizar alguma coisa e a algo fazer, em benefício alheio.

Confiança em Deus, o Pai, que zela por nós e governa as nossas vidas.






Nos dias de luta, recorde que Jesus, o doce Rabi Galileu, nos ensinou que tudo que pedíssemos ao Pai, em nome dEle, o Pai nos concederia.

Recorde ainda mais que o mesmo Jesus lecionou que nenhum pai dá uma pedra ao filho que lhe pede pão. Assim também nosso Pai nos atenderá as rogativas, velando pelos nossos destinos.

Pense nisso e siga mais tranquilo na vida, guardando a certeza de que Deus é Pai e segura as cordas da sua vida, de todas as nossas vidas.









Redação do Momento Espírita, com base na mensagem
Segurando as cordas, de autoria ignorada; no cap. 42, do livro Celeiro
de bênçãos, pelo Espírito Joanna de Ângelis e no cap. 45, do livro
Terapêutica de emergência, por Espíritos diversos, psicografia de
Divaldo Pereira Franco, ed. LEAL.


Clique aqui para ler mais: http://www.forumespirita.net/fe/meditacao-diaria/segurando-as-cordas/#ixzz2hZRpifyJ

domingo, 6 de outubro de 2013


A primeira impressão que temos quando ouvimos ou pensamos em aceitar, seja uma pessoa, um fato ou uma circunstância é de que estaremos nos submetendo ou nos subjugando, desistindo de lutar, sendo fracos.

De verdade, se quisermos modificar qualquer aspecto da nossa vida e de nós mesmos, devemos começar aceitando.

A aceitação é detentora de um poder transformador que só quem já experimentou pode avaliar.

É difícil aceitar uma perda material ou afetiva; uma dificuldade financeira; uma doença; uma humilhação; uma traição.

Mas a aceitação é um ato de força interior, sabedoria e humildade, pois existem inúmeras situações que não estão sob o nosso controle.

As pessoas são como são, dificilmente mudam.

Não podemos contar com isso. 

A única pessoa que podemos mudar, somos nós mesmos, portanto, se não houver aceitação, o que estaremos fazendo é insensato, é insano.

Ser resistente, brigar, revoltar-se, negar, deprimir, desesperar, indignar-se, culpar, culpar-se são reações emocionais carregadas de raiva.

Raiva do outro, raiva de si mesmo, raiva da vida.

E a raiva destrói, desagrega.

A aceitação é uma força que desconhecemos porque somos condicionados a lutar, a esbravejar, a brigar.

Aceitar não é desistir, nem tão pouco resignar-se.

Aceitar é estar lúcido do momento presente e se assim a vida se apresenta, assim deve ser.

Tudo está coordenado pela Lei da ação e reação. 

No instante em que aceitamos, desmaterializamos situações que foram criadas por nós, soluções surgem naturalmente através da intuição ou fatos trazem as respostas e as saídas para o problema.

Tudo é movimento.

Nada é permanente. 

A nossa tendência “natural” é resistir, não aceitar, combater tudo o que nos contraria e o que nos gera sofrimento.

Dessa forma prolongamos a situação.

Resistir só nos mantém presos dentro da situação desconfortável, muitas vezes perpetuando e tornando tudo mais complicado e pesado.

Quando não aceitamos nos tornamos amargos, revoltados, frustrados, insatisfeitos, cheios de rancor e tristeza, e esses padrões mentais e emocionais criam mais dificuldades, nunca trazem solução.

Aceitar é expandir a consciência e encontrar respostas, soluções, alívio.

Aceitar é o que nos da confiança.

É fundamental entender que aceitar não significa desistir e seguir adiante com otimismo.

Ter muitos propósitos a serem atingidos é nossa atitude saudável diante da vida.

Aceitar se refere ao momento presente, ao agora. 

No instante que você aceita, você se entrega ao que a vida quer lhe oferecer.

Novas ideias surgem para prosseguir na direção desejada, saindo do sofrimento.







original : http://www.espiritbook.com.br/profiles/blog/show?id=6387740%3ABlogPost%3A1366151&xgs=1&xg_source=msg_share_post

domingo, 29 de setembro de 2013


O PERDÃO É O CAMINHO PARA A PAZ INTERIOR.
PARA QUE SERVE O PERDÃO?
O perdão liberta-nos do passado. O perdão permite dissolver as crenças que nos aprisionam O perdão oferece a possibilidade da paz interior. Quando perdoamos e somos perdoados, as nossas vidas transformam-se.
As doces promessas do perdão são mantidas. E começamos uma nova relação conosco e com o mundo.
O QUE É O PERDÃO?
Perdão é um ato de amor para consigo mesmo
Perdão é para si mesmo e não para o autor da afronta.
Perdão é recuperar nosso poder pessoal.
Perdão é assumir a responsabilidade pelo como nos sentimos.
Perdão é uma atitude que cura ou melhora a saúde física, emocional e mental.
Perdão é uma escolha.
Perdoar não significa que tenhamos que mudar o nosso comportamento em relação ao autor da ofensa
Perdoar é uma atitude interna. (Não obriga a voltar a relacionar-me com quem me ofendeu ou a quem ofendi)
Para perdoar não é preciso comunicar verbalmente ao autor da ofensa que está perdoado e muitas vezes as pessoas com quem estamos mais ofendidos ou zangados são aquelas que não podemos contatar.
Perdoar só precisa de uma mudança na percepção, outra maneira de ver as pessoas e as circunstâncias que nos causam dor e sofrimento.
Perdoar é uma decisão de ver além dos limites da nossa personalidade, de ver além dos medos, neuroses e erros. Perdoar é um modo de encarar a vida que nos vai transformando aos poucos de vítimas indefesas em autores e criadores responsáveis da nossa realidade.
O que o Perdão não é:
Perdão não é fechar os olhos para a falta de amabilidade O perdão não significa indiferença ou inércia perante a violação de direitos pessoais ou sociais.
Perdão não precisa ser uma experiência religiosa ou sobrenatural.
Perdão não significa reconciliar-se com o autor da afronta.
Perdão não significa desistir de ter sentimentos.
O PERDÃO É ANTES UMA ATITUDE INTERNA QUE OPERA UMA MUDANÇA DE PERCEPÇÃO DO EU, DO OUTRO E DAS CIRCUNSTÃNCIAS.
EFEITOS DO PERDÃO
O perdão permite viver a vida sem mágoas. Livres do passado e sem recear o futuro. Por isso alivia e previne o stress.
O Perdão cura sintomas físicos e doenças.
O perdão ancora a aceitação, permite viver o momento presente e a fluir e a confiar no processo da vida.
O perdão liberta-nos dos ressentimentos e do sentimento de culpa e da Ira.
Abre-nos a porta para a expressão assertiva e adequada da nossa raiva.
Pessoas que culpam outras pelos seus problemas ou dificuldades apresentam índices mais altos de doenças cardiovasculares e cancro.
Mesmo quem já sofreu perdas devastadoras pode e deve aprender a perdoar, tal atitude irá possibilitar-lhes aliviar e curar os sentimentos de perda e acelerar o normal fluir do bem e da prosperidade nas suas vidas.
AUTO-PERDÃO O MAIOR DESAFIO:
Perdoar a si mesmo é o maior desafio a vivenciar, é o processo de aprender a amar e a se aceitar a si mesmo.
Além de que só somos capazes de perdoar os outros quando aprendemos a perdoar a nós mesmos.
No auto perdão, costuma haver uma grande resistência, pois ele requer uma mudança de atitude significativa, uma morte.
Que morte é essa? É um morrer para os velhos hábitos, morrer para a culpa, a vergonha e a autocrítica, a autocomiseração, o ressentimento e o coitadinho de mim.
Quantas vezes condicionamos o auto perdão a circunstâncias diferentes do momento?
O auto -perdão pressupõe uma tremenda honestidade para consigo mesmo na determinação de qual autocrítica, ou qual crença limitativa é preciso abandonar para podermos perdoar -nos?
O auto-perdão é um grande renascimento.
Permita-te.
Mas, Responsabiliza-te….
Constrói o teu caminhar de forma a sempre perdoar e ser perdoado.
O perdão é o caminho para a paz interior e para a tua autenticidade.

Que a paz interior banhe as margens do teu caminho.


sábado, 21 de setembro de 2013

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sábado, 24 de agosto de 2013


Ajuda

Harmonizar nossas personalidades é o maior desafio que podemos encarar. 
As três qualidades que nos permitem
melhor alcançar este desafio são: 
amor, misericórdia e perdão. 
Primeiro e mais do que tudo, 
para nós mesmos. 
Seja misericordioso e perdoe a si mesmo. 
E com amor, esqueça as coisas 
do passado e siga adiante. 
Então você será capaz de ter sentimentos reais de perdão e amor pelos outros. 
Esta é a forma mais verdadeira de ajuda.

Dadi Janki


Pensa Positivo 

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Palavras de S. Germain

       PALAVRAS DO BEM-AMADO MESTRE SAINT GERMAIN
O PODER CONTIDO NA VERBALIZAÇÃO DO “EU SOU”

“EU SOU” – Atividade plena de Deus – é Vida manifestada, Deus em ação. 

Quando dizeis “EU SOU” ou pensais, liberais a Fonte da eterna e imorredoura Vida que fluirá ao longo de seu curso, imperturbavelmente. Em outras palavras: abris amplamente a porta ao seu escoamento natural e sabei que a tendência natural da vida é a abundância de 
todo o Bem - amor, paz, beleza, harmonia, prosperidade, perfeição e alegria. Quando dizeis “EU SOU”, atuais com o Divino Poder que dissolve barreiras e resistências e a Energia de Deus em Ação manifesta-se em vossas vidas. 
Se ao contrário afirmardes “eu não sou”, fechais a porta à influência de todo o Bem.
O estudante ao esforçar-se para compreender e aplicar esta poderosa Lei, deve exercer severa vigilância sobre seus pensamentos e palavras, 
pois sempre que afirmar : “eu não sou”, “eu não posso”, “eu não tenho” 
estará limitando a ação da Energia Divina.

Podeis avaliar o quanto é importante para vós o conhecimento e a vivência destes ensinamentos, principalmente se costumais usar em vossas expressões o Divino Princípio de Atividade Universal “EU SOU”
 
Em nome de Deus, peço-vos queridos discípulos, observai-vos e evitai o uso de tudo que possa retardar vossa libertação, pois enquanto estimulardes em vossas vidas as condições adversas, estareis fatalmente impedindo vosso próprio progresso. 
 Declarai sempre, com fervor: “EU SOU” o “EU SOU” 

Trechos isolados, extraídos do " O Livro de Ouro " -  Saint Germain

terça-feira, 18 de junho de 2013


O QUE É ESPIRITUALIDADE?

Espiritualidade não é uma religião, não é uma doutrina, não é o sacerdócio, não é uma crença e nem uma opinião.

Espiritualidade é um modo de vida, é um estado de espírito, é uma abertura mental, é uma aspiração à transcendência.

Espiritualidade é sentir arder uma chama interior que ilumina nosso caminho no caos e nas trevas que vivemos no mundo.

Espiritualidade é a confiança expressa nas palavras “Ainda que eu ande pelo vale da sombra e da morte, nada temerei.”

Espiritualidade é entender que somos como crianças tomando uma vacina, que machuca muito na hora, negamos, gritamos e esperneamos, mas que depois imuniza nosso espírito.

Espiritualidade é ir além, é a consciência de que a vida não se encerra na morte, de que é preciso haver continuidade dentro da descontinuidade. De que tudo que começa, termina; tudo que nasce, morre; tudo que vai, volta. De que para cada problema há uma solução, para cada lágrima derramada há sempre um consolo e para cada perda há sempre um ganho.

Espiritualidade é reconhecer um propósito em todas as coisas, e recusar a existência da sorte, do azar e do acaso. É ter paciência e confiar que, um dia, o significado de tudo será desvendado.

Espiritualidade é dar de si mesmo, é renunciar ao pequeno para obter algo maior, é abdicar de nossas pequenas posses para ganhar tudo o que sempre nos pertenceu. É fazer das florestas do mundo nosso jardim, é fazer do céu o nosso teto, é fazer dos mares e rios a nossa piscina, é fazer da Terra a nossa casa. É cuidar do tudo, de cada ser e coisa, e não apenas de nossos escassos bens terrenos.

Espiritualidade é ver por dentro, é não se deixar levar pelas aparências, é reconhecer o essencial em cada mínimo aspecto da vida, é satisfazer-se com pouco para obter muito, é rasgar o véu da ilusão e desejar entender o mistério da vida.

Espiritualidade é pedir pouco e agradecer muito. É dar muito e nada pedir em troca. É fazer sem esperar retribuições. É perdoar, é arrepender-se, é refazer, é renovar, é reaprender a ver o mundo e a si mesmo.

Espiritualidade é fazer do seu professor o lírio do campo, as árvores ao vento, a tempestade nebulosa, o orvalho numa flor, a borboleta esvoaçando, o rio fluindo, os pássaros cantando. É aprender com a mais insignificante criatura.

Espiritualidade é deixar o humano morrer para o divino nascer. É trazer o céu para a Terra. É viver na Terra o céu que desejamos após a morte. É debruçar-se no inferno resgatando as almas perdidas e errantes. É ser uma luz no meio da escuridão.

Espiritualidade é dormir quando se tem sono, é comer quando se tem fome, é olhar a montanha e ver a montanha, é molhar as mãos no rio e sentir o frescor das águas, é ver aquilo que está ali, é não intelectualizar tudo, é sentir a essência das coisas e mergulhar na essência da vida.

Espiritualidade é estender a mão aos que sofrem, é dar conforto aos que choram, é dar abrigo aos sem teto, é dar conselhos aqueles que se perderam, é esclarecer aqueles que têm dúvidas, é dar de si mesmo em prol de todos, é fazer o bem pelo bem, é morrer pela verdade para renascer na plenitude.

Espiritualidade é dispensar as palavras e os discursos fúteis e navegar nas paragens do silêncio interior. É aprender a ouvir a vida, a ouvir a si mesmo, a diminuir a corrente dos pensamentos, é tranquilizar o turbilhão das emoções, é fazer circular as energias, é deixar tudo fluir.

Espiritualidade é viver na simplicidade, naturalidade e na espontaneidade. É libertar-se de tudo o que é passageiro, perecível, transitório. É mergulhar na vida sem medo, sem travas, sem amarras, sem correntes, sem bloqueios. É viver, e apenas viver, sentindo a vida como ela é. É não precisar de nada, não depender de coisa alguma, não se deixar influenciar pelas marés agitadas da confusão.

Espiritualidade é libertação, é humildade, é fé, é amor e é esperança.



Original de: Hugo Lapa
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segunda-feira, 10 de junho de 2013

Faça o bem a SI MESMO


mesa_flores
     Escuta, ó homem, esta grande verdade: todo o mal que aos outros fazes, duplamente o fazes a ti mesmo.
     Para os outros é um mal externo -  para ti mesmo é um mal central.
     Para quem o sofre, é um mal extrínseco - para quem o pratica é um mal interno.
     Ninguém pode fazer  mal ao próximo sem fazer  mal a si mesmo.
     Não pode deixar de ser mau quem o mal produz - mas pode ser bom quem sofre o mal.
     "Não pode a árvore má produzir frutos bons - nem a árvore boa produzir frutos maus".
     O efeito do mal é transitório em quem o sofre - mas é permanente no sujeito que o produz.
     Não digas: "Fiz mal, arrependi-me - e é tudo como dantes" - ilusão funesta!
     Pelo arrependimento, sim, foi lavada a nódoa moral - permanece, porém, na alma a mancha psíquica.
     O mal, conscientemente praticado , estratifica nas profundezas do subconsciente nova camada de hábito vicioso - e deste subsolo funesto irradiam ondas mortíferas para a zona do consciente.
     Todo ato mau, favorece futuras quedas e recaídas - e dificulta a recuperação.
     Todo ato mau aumenta o declive do plano inclinado que o hábito vicioso criou em tua natureza - e quem pode manter-se firme num declive escorregadio?  
     Por isso, meu amigo, o maior bem que a ti mesmo podes fazer é fazer o bem aos outros - bem por amor ao bem.
    O amor que aos outros faz bem, faz tanto bem a ti mesmo que até te faz bom.
     Por isso Jesus dizia que devemos amar ao próximo como a nós mesmos.
     Educa-te, ó homem, a ti mesmo e aos teus, para o idealismo do bem. 
     Faze o bem por amor ao bem - dentro de ti mesmo e aos outros.
     O único meio de fazeres bem aos outros e a ti mesmo é seres bom, intimamente bom.
     O único meio de melhorares o mundo é praticares o Evangelho da bondade sincera, o Evangelho do amor desinteressado, o Evangelho da bem querença universal.
     "Deus é amor - quem permanece no amor permanece em Deus" (S. João).
     "O reino de Deus está dentro de vós" (Jesus).


terça-feira, 28 de maio de 2013




Em momentos de dor...

Em momentos de dor e angústia o ser humano geralmente necessita de uma palavra de consolo, de um abraço amigo.
Em momentos de dor a angústia é tamanha que não enxerga ao seu lado o amparo que necessita.
Quanto sofrimento ao sentir que o mundo foge aos seus pés sem achar a solução para suas dificuldades.
Muitas vezes se desespera, achando que não aguentará tanto sofrimento e até pensa em desistir de tudo.
E apesar de não enxergar o Divino amparo, é nestes momentos que é mais amparado.
É nos momentos de dor que a Espiritualidade Maior atua incondicionalmente, procurando dar a força e lenitivo necessário que o ser humano necessita para enfrentar as diversidades da vida.
É quando se está no fundo do poço que a mão do Pai se levanta para erguer seu filho tão amado.
É nos momentos de dor, quando tudo parece desabar que somos mais fortes para enfrentar o que a vida nos apresenta.
A cada dia o Pai da Vida nos oferta a benção da vida e nos convida a seguir em frente.
É nos momentos de dor que mais crescemos e amadurecemos, nos fortalecendo para os dias que virão.
É em cada momento de dor que nossos anjos guardiões nos acolhem em seus braços, nos ajudando a não desistir da benção da vida, nos aproximando da luz que irradia a nossa volta e que brilhará independente de nosso sofrimento.
Aproveitemos cada minuto de nossa vida para, mesmo nos momentos de dor, seguir em frente com fé, coragem e resignação, para que quando olharmos para trás compreendermos que os momentos de dor também passaram...


Por: Rita Ramos Cordeiro
Fonte: http://ritaramoscordeiro.blogspot.com.br/