domingo, 23 de dezembro de 2012

O MOMENTO É AGORA

Hoje existem edifícios mais altos e estradas mais largas, porém temperamentos pequenos e ponto de vista mais estreitos.

Gostamos mais, porém desfrutamos menos.

Temos casas maiores, porém famílias menores.

Temos mais compromissos, porém menos tempo.

Temos mais conhecimentos, porém menos discernimento.

Temos mais remédios, porém menos saúde.

Multiplicamos nossos bens, porém reduzimos nossos valores humanos.

Falamos muito, amamos pouco e odiamos demais.

Chegamos à lua, porém temos problemas para atravessar a rua e conhecer nosso vizinho.

Conquistamos o espaço exterior, porém não o interior.

Temos dinheiro, porém menos moral.

É tempo de mais liberdade, porém de menos alegria.

É tempo de mais comida, porém de menos vitaminas.

Dias em que chegam dois salários em casa, porém aumentam os divórcios.

Dias de casas mais lindas, porém de lares desfeitos.

Por tudo isso, proponho que de hoje e para sempre.

Você não deixe nada "para uma ocasião especial", porque cada dia que você viver será uma ocasião especial.

Procure Deus, conheça-o, leia mais, sente na varanda e admire a paisagem sem se importar com as tempestades.

Passe mais tempo com sua família e com seus amigos, coma sua comida preferida, visite os lugares que ame.

A vida é uma sucessão de momentos para serem desfrutados, não apenas para sobreviver.

Use suas taças de cristal, não guarde seu melhor perfume, é bom usá-lo cada vez que sentir vontade.

As frases "Um desses dias", "Algum dia", elimine-as de seu vocabulário.

Escreva aquela carta que pensava escrever "Um desses dias".

Digamos a nossos familiares e amigos o quanto os amamos.

Por isso não protele nada daquilo que somaria a sua vida sorrisos e alegrias.

Cada dia, hora e minuto são especiais e você não sabe se será o último.
Página do facebook ERICA MARQUES

sábado, 15 de dezembro de 2012

PRECE AO ANJO DA GUARDA



Amigo sublime que deu-me o Senhor por guardião, 
valei-me!...
Te rogo atuação direta em todos os momentos de minha vida, para que as dificuldades não pesem excessivamente sobre mim e assim eu deixe de percebê-lo ao meu lado!...
Tu és meu amparo e conforto, raio vivo do Divino Amor a resplandecer no chão, em meu favor!... 


Tua interferência recorda-me docemente que Deus jamais se ausenta de seus filhos, enviando a eles, incansavelmente, recursos para a superação de dores e dificuldades, velando por todos através do santo amor que os anjos nos devotam!... Dentro da noite tu és minha estrela guia, dentro do dia o rumo digno e sensato, e teu amoroso impulso leva-me a vencer com segurança e leveza imensas dificuldades, a feição do atleta treinado que galga degraus rudes sem cansar-se excessivamente.
És resposta divina a todas as aflições!...
 
Para a dor, és o lenitivo;
para a tristeza, és a nota alegre;
para a angústia, és a esperança;
para a ansiedade, és a calma;
para o medo, és a confiança;
para a incerteza, és a fé;
para a insensatez, és a reflexão;
para o desequilíbrio, és a harmonia;
para a ira, és a ponderação;
para o ódio, és a perdão;
para a guerra, és a paz...
 
Ilumina minhas pegadas frágeis, meu anjo bom, para que eu siga adiante sem esmorecer; fortalece meu coração nos embates e nas provas das quais não posso me esquivar e faz de mim um forte, um vencedor!...
Deixa teu olhar amigo derramar-se por sobre meu coração para que eu não esqueça, por um momento que seja, que velas pelo meu progresso e pela minha felicidade, sem nada pedir em troca senão um pouco de confiança, um pouco de fé e um tanto mais de coragem!...
Hoje, me ajuda a seguir alegre e confiante ao encontro das bênçãos e oportunidades que Deus me reservou por tarefa, não permitindo que eu me entristeça ou me irrite com os percalços da caminhada.
E quando me deixares livre para aplicar meu livre arbítrio, nas decisões que me dizem respeito, que ainda assim teu hálito seja intuição e atitude, seja certeza e direção, impedindo-me o erro e o sofrimento depois...
 
Que Deus esteja conosco e eu contigo, em todos os momentos de minha existência, para que, sob tua proteção, a alegria seja a tônica de meus atos, e a sabedoria, o ingrediente feliz de meu triunfo sobre 
todas as dificuldades!...

Assim seja!

Instituto André Luiz
 
original: http://www.espiritbook.com.br/profiles/blog/show?id=6387740%3ABlogPost%3A905492&xgs=1&xg_source=msg_share_post

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Perdão

Perdão

- Como é mesmo?
Em 20 minutos, tudo pode mudar!
- Não é um pensamento terrível?
Assim comentava meu amigo Hernandes sobre uma vinheta que o impressionou.
Ele tinha ouvido isso repetir insistentemente em uma radio. 
 Logo lembrei de um incidente ocorrido com uma amiga. Pouco antes de sair para o trabalho, ela brigou com o pai. Ao chegar no trabalho, soube que o pai tinha falecido.
Imaginem seu drama: o último contato com o pai nesse encarne foi uma briga!
Na verdade, o ser humano é o único animal que sabe que irá morrer, mas vive como se fosse viver para sempre. Não sabe se irá abrir os olhos amanhã, mas faz financiamentos em 20 anos e espera ser feliz quando se aposentar.
Nessa meditação, Emmanuel nos convida a corrigir pequenos desacertos agora, antes que 20 minutos passem e tudo mude. Antes que vire uma grande briga ou antes que o desencontro chegue.
Quantas vezes ferimos corações amigos com palavras impensadas, com gracejos fora de hora, com perguntas ou comentários inapropriados?
Ocorre com qualquer pessoa, muitas vezes sem maldade alguma.
 
Bastaria perceber a reação do amigo ou meditar no que foi dito e, percebendo leve traço de mal-estar, solicitar logo o perdão.
- Ah, amigão, sabe aquilo que eu disse naquela hora? Me perdoe! Não foi por mal, não deveria ter dito aquilo.
E quando a cólera nubla nosso pensamento e sai aquela pancada de palavras e ações que nunca faríamos em estado normal?
Ou mesmo aquele conselho infeliz que quer ajudar, mas que critica, magoa e envenena ... A verdade pode ser muito cruel!
Nessas horas, mais que nunca, 
pedir perdão é o nosso papel.
Mesmo quando percebemos que tínhamos alguma razão, mesmo quando aparentemente abrimos mão de algum “direito” ou ficamos em alguma “desvantagem”.
Nenhum direito vale mais que uma consciência em paz. Nenhuma vantagem maior do que saber que, se não houve reconciliação, não foi porque eu deixei de tentar.
Se a consciência te acusa, repara a falta enquanto é cedo.” – recomenda Emmanuel.
Incêndios nascem de centelhas e doenças iniciam em agressões mínimas.
Usemos, sem economizar, o caminho da humildade, o remédio do entendimento e a profilaxia do perdão.
 
Quantos crimes e calamidades, divisões e loucuras evitaríamos se todos nós trabalhássemos nossos pequenos desajustes enquanto ainda pequenos?
Não hesites rogar desculpas, nem vaciles apagar-te, a favor da concórdia, com aparente desvantagem particular, porquanto, na maioria dos casos de incompreensão , em que nos imaginamos sofrer dores e ser vítimas, os verdadeiros culpados somos nós mesmos.” (Emmanuel)
==&==

Já pensou carregar peso assim pelo resto de seus dias?
Pensa comigo: Justiça Divina > 06-Perdão
Também pode clicar aqui!
Curiosidades: desculpar ou perdoar?


* Referência: Capítulos do Livro Justiça Divina - Chico Xavier/Emmanuel (FEB).
Objetivo: estudo de questões do livro O Céu e o Inferno (CI) de Allan Kardec.
Roteiro: Meditação - Leitura da Questão - Curiosidades.
(Meditação sobre o capítulo 06-Faltas)
Reunião pública de 6-2-61
CI – 1a Parte - Cap. VII – Item 27.

domingo, 9 de dezembro de 2012

Respeito é bom e você gosta !

Respeito é bom e você gosta !

a luz das estrelas, nunca morre..."


Entre todos os desejos que você possa ter, entre todos os pedidos que queira fazer,  comece pelo principal: ter um encontro com você, se conhecer, se amar e se respeitar, 
saber dos limites, daqueles que podem ser vencidos e 
daqueles que deve se impor.

Não queira abraçar o que os braços não alcançam, não queira trabalhar além do próprio dia, nem levar para a sua casa, que deve ser santuário, os problemas do dia que não resolveu.

Se o amor não aconteceu, se a promoção não veio, se não conseguiu passar no vestibular, se não arrumou o emprego dos sonhos, ainda assim, deve restar o principal, tem que restar a certeza de que 
é possível recomeçar.
Para os que sonham de olhos abertos, com um pé nas nuvens e outro no chão, a realização dos objetivos e só uma questão de tempo, por isso, respeite-se e exija respeito, que se abram as janelas do céu, 
que as bênçãos venham pois você, 
somente você deve saber dar o valor devido, a maior obra de Deus, a sua grande criação, que você pode encontrar agora pela manhã, diante do espelho mais simples.
Descubra-se !


original : http://www.espiritbook.com.br/profiles/blogs/respeito-bom-e-voc-gosta

sábado, 8 de dezembro de 2012

A Vida nossa de cada dia...

Às vezes, mesmo com um pouco de entendimento das realidades e faces que a vida nos mostra; 
Mesmo com um mínimo possível de conhecimento espírita, espiritualista, religioso ou não, que vamos adquirindo;
Apesar de entender lógica de que, pelo nosso livre arbítrio vamos construindo nosso céu ou tribulações pela estrada;
o fato do sofrimento dos dias difíceis acompanhados de dor, mas, também aprendizado... nos mostra o quanto ainda temos que evoluir nesta existência e nas próximas, para aprender uma das lições mais básicas que percebi até agora... 
o desapego.

Entender que desapego não é abandono pelo desinteresse, antes, porém, pelo fato de abrir mão de pesos e interesses desnecessárias que nos intimidam a evolução!
Desapegar, deixar ir, perdoar, perdoar-se e, como na figura:
Amar sofrer, lutar e vencer...
É nossa herança pretérita e lição de reparação presente...
Deus é bom e nada para nós é indevido!
Alegrias ou lágrimas...
Tudo é para nosso bem Maior!
...e tudo passa!

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

O Espiritismo pergunta




O Espiritismo pergunta

Meu irmão, não te permitas impressionar apenas com as alterações que convulsionam hoje todas as frentes de trabalho e descobrimentos na Terra.
Olha para dentro de ti mesmo e mentaliza o futuro.
O teu corpo físico define a atualidade do teu corpo espiritual.
Já viveste, quanto nós mesmos, vidas incontáveis e trazes, no bojo do espírito, as conquistas alcançadas em longo percurso de experiências na ronda de milênios.
Tua mente já possui, nas criptas da memória, recursos enciclopédicos da cultura de todos os grandes centros do Planeta.
Teu perispírito já se revestiu com porções da matéria de todos os continentes.
Tuas irradiações, através das roupas que te serviram, já marcaram todos os salões da aristocracia e todos os círculos de penúria do plano terrestre.
Tua figura já integrou os quadros do poder e da subalternidade em todas as nações.
Tuas energias genésicas e afetivas já plasmaram corpos na
configuração morfológica de todas as raças.
Teus sentidos já foram arrebatados ao torvelinho de todas as diversões.
Tua voz já expressou o bem e o mal em todos os idiomas.
Teu coração já pulsou ao ritmo de todas as paixões.
Teus olhos já se deslumbraram diante de todos os espetáculos conhecidos, das trevas do horrível às magnificências do belo.
Teus ouvidos já registraram todos os tipos de sons e linguagens existentes no mundo.
Teus pulmões já respiraram o ar de todos os climas.
Teu paladar já se banqueteou abusivamente nos acepipes de todos os povos.
Tuas mãos já retiveram e dissiparam fortunas, constituídas por todos os padrões da moeda humana.
Tua pele, em cores diversas, já foi beijada pelo Sol de todas as latitudes.
Tua emoção já passou por todos os transes possíveis de renascimentos e mortes.
Eis por que o Espiritismo te pergunta:
– Não julgas que já é tempo de renovar?
Sem renovação, que vale a vida humana?
Se fosse para continuares repetindo aquilo que já foste e o que fizeste, não terias necessidade de novo corpo e de nova existência – prosseguirias de alma jungida à matéria gasta da encarnação precedente, enfeitando um jardim de cadáveres.
Vives novamente na carne para o burilamento de teu espírito.
A reencarnação é o caminho da Grande Luz.
Ama e trabalha. Trabalha e serve.
Perante o bem, quase sempre, temos sido somente constantes na inconstância e fiéis à infidelidade, esquecidos de que tudo se transforma, com exceção da necessidade de transformar.
Militão Pacheco
  
O Espírito da Verdade


Francisco Cândido Xavier / Waldo Vieira

sábado, 1 de dezembro de 2012

Viver a vida sem medos, ...








Viver a vida sem medos, sem crises de pânico, é possível?  
Viver a vida sem medos, sem crises de pânico, é possível?
:: Silvia Malamud ::

Inúmeras vezes, ao longo de nossas vidas, passamos por situações disparadoras de medos irracionais e outras vezes, quando deveríamos ter muito medo, agimos de modo totalmente diferente do esperado...

Alguma vez em sua vida já foi assolado por um medo irracional, aquele que faz congelar e literalmente tremer nas bases? Pior, passou por alguma situação nessa ordem de pavor que, inclusive, possa associar à síndrome do pânico? Se a resposta for sim, por um instante parou para refletir o que além do fato em si pode ter causado esta tremenda e avassaladora reação emocional? Ou seja, quais circunstâncias internas podem associar-se a eventos reais promovendo estados inexoráveis de medo que, inclusive, chegam a paralisar? O que pode ser feito para sair desse estado? Exemplo ilustrativo:

Maria veio ao meu consultório achando que poderia estar começando a desenvolver a conhecida "síndrome do pânico". A seu ver, o motivo determinante seria que andava muito estressada e sempre com inúmeros afazeres sentindo que poderia não dar conta de tanta coisa. Relata que num determinado momento enquanto dirigia seu carro por uma ponte de acesso à cerca de sua cidade, notou que pouco a pouco perdia a conexão com a linha reta do chão... Mais um pouco, uma sensação de medo avassaladora foi lhe acometendo somada ao medo de bater o carro ou mesmo de cair abruptamente da ponte. A sensação foi gradativa e rapidamente lhe invadindo a ponto de aterrorizada sentir todo seu corpo paralisar.
A partir dessa terrível sensação, Maria não conseguiu pensar em mais nada, possuída por insegurança desmedida que rapidamente transformou o medo em pavor absoluto, totalmente sem alternativas, viu-se obrigada a parar o carro no meio da ponte até que sua irmã, acionada pelo celular, chegasse.

Até o momento do resgate, Maria encontrava-se paralisada em meio a suor excessivo. Sua boca estava totalmente seca sentindo que poderia desmaiar a qualquer instante tamanho era o pânico. Ao chegar em sua casa, ainda sem compreender o que de fato ocorreu, pouco a pouco foi se acalmando até ser tomada por profundo cansaço e sono sem igual. No dia seguinte, porém, aparentemente pareceu que tudo voltara ao normal.

Mais dois dias se passaram e desta vez Maria estava em meio a um enorme trânsito, quando de modo inesperado o mal-estar e o medo novamente foram alavancados. Desta vez, consciente de para onde essa sensação a poderia levar, tentou se acalmar respirando fundo conseguindo manter o controle até chegar ao seu destino. Depois disso, não quis esperar passar pela mesma sensação uma terceira vez e foi assim que veio me procurar em busca de auxílio terapêutico.

Desenvolvimento e cura emocional deste caso: todos nós temos um mundo interior muito particular e único e que difere de todo o restante das pessoas. Explicando melhor, seria o mesmo que compararmos a humanidade toda tendo dedos, porém, com nenhuma impressão digital igualando-se a outra. Assim somos nós. Iguais na forma, porém diferentes e únicos em nossos aspectos pessoais, em nossas nuances e especificidades.

Maria estava de fato começando a desenvolver a conhecida síndrome de pânico, em meio todas as características reconhecidas por todos que a estudam a fundo. Um dos fatores disparadores dessa síndrome é o estresse emocional.

A formação particular deste estresse e todo o significado pessoal é o que faz Maria ser única em sua história.

Isso serve exatamente para qualquer pessoa que esteja na situação de adoecimento emocional onde se é possível classificar a nomenclatura científica para determinado padrão de funcionamento, jamais porém, sendo viável rotular um motivo interno e externo padrão, como detonador de todo evento da mesma ordem de adoecimento emocional.
No caso específico de Maria, havia dois acontecimentos muito importantes rondando sua vida: luto recente ocasionado pela morte abrupta do pai, por meio de infarto fulminante, e uma conquista profissional nova em que teria que sair do lugar comum de seu trabalho para gerenciar toda a equipe que anteriormente fazia parte.

Processar o luto da morte repentina de seu pai não estava sendo tarefa fácil. O pai sempre fora o verdadeiro chefe da família, mas contava muito com Maria para que o ajudasse a administrar seus bens e pagamentos em geral. Maria sempre fora boa em contas e orgulhava-se de poder auxiliar seu pai além de sentir-se na obrigação. Constantemente, era acionada para esse feito quando retornava do trabalho e fazia sem questionar seu cansaço ou o que seja. Isso ocorria mesmo nas incontáveis vezes em que se encontrava exausta após intenso dia de trabalho. O fato é que desde o falecimento, sentiu-se obrigada a tomar conta de tudo, inclusive a tomar decisões que antes cabiam apenas ao pai. Nesta ocasião, estava com 28 anos. Antes de sua primeira crise, sentia-se sobrecarregada de afazeres, triste com a morte do pai e ao mesmo tempo ansiosa com a expectativa de ter bom desempenho no novo cargo conquistado no trabalho.


O primeiro disparador do pânico foi a passagem pela ponte... Em seu reprocessamento, durante a terapia, compreendeu qual sentido fazia para ela o simbolismo de atravessar a ponte dirigindo o seu próprio carro. Em seu íntimo entrou em pânico duvidando de si mesma, achando que não iria dar conta de toda a demanda da vida prática e emocional pela qual estava passando. Silenciosamente, já sentia e pensava sobre isso, mas em momento algum havia se dado ouvidos e em momento algum freou sua velocidade ou parou para observar o quanto poderia estar ultrapassando seus limites de suportabilidade, de medos, ansiedade e de exaustão... Se tivesse parado antes, muito provavelmente não teria chegado ao ponto do disparo da crise de pânico.


Em seu processo de resgate de si mesma, pouco a pouco foi entrando em contato com suas inseguranças, com tudo o que havia se auto-imposto, seus limites, suas origens e o porquê de tudo. Gradativamente foi legitimando seus inúmeros recursos emocionais ao mesmo tempo em que foi reprocessando fatores perturbadores e impedidores de que estes mesmos recursos pudessem ajudá-la a melhorar seu discernimento sobre si e sobre até onde poderia ir naquele momento. Maria pôde resgatar o quanto de positivo já tinha de estrutura emocional, inclusive, para dizer não, quando necessário fosse, e também para entrar em contato com seus valores sem culpa de ser o que é. Fez acontecer dentro de suas reais possibilidades, que de verdade não eram poucas.


Este processo resultou em uma verdadeira alquimia geradora de um novo e exuberante equilíbrio. Um novo modo de lidar consigo mesma e com a realidade se inaugurou.

Maria surpreendeu-se ao perceber-se mais segura, sentindo-se curada após fazer vários testes de realidade em locais antes disparadores de pânico. Estava de alta terapêutica.
Após seis meses, conforme combinado, Maria volta para contar como estava. Sentia-se plena e honrando seus próprios limites, capacidades e desejos.



original: http://somostodosum.ig.com.br/conteudo/c.asp?id=12568