domingo, 17 de fevereiro de 2013

AUTO DOMÍNIO



Examina, com serenidade, o julgamento dos outros para contigo.
A precipitação  das tuas respostas pode te colocar ao nível deles.

Não favoreças ambiente de defesa própria, sem primeiro saber o que estás falando.
O muito falar não te põe em paz com a consciência.

Não respondas aos ataques, apressadamente.
Em muitos casos, é preferível permanecer calado, para que o fermento da discórdia não ultrapasse as tuas forças. 

O teu procedimento cristão pode ajudar o caluniador a esquecer a maledicência.
Domina os teus impulsos de defesa cega, não esquecendo que quem ofende ainda se encontra preso e torturado pela ignorância.
Espera um pouco antes de responder a qualquer pessoa. E, em quaisquer assuntos, o espaço e tempo servir-te-ão como inspiração divina.
A música que agrada a todos é dinamizada por essa lei.
Não queira te assemelhar aos outros no mal que, por ventura, faça, mas esforça-te por todos os meios possíveis, a igualá-los no bem que pratiquem.
O autodomínio é escola engenhosa, que depende de muito esforço.
No entanto, não percas  o ânimo de ser um dos alunos desse educandário.

A escrita divina registra milhares de criaturas empenhadas verdadeiramente em se educarem, e, para tal, coloca-se com as tuas forças.
A mente humana está viciada nas condições de vida que leva.
Eis que a hora é chegada da reforma individual.
Começa hoje, pois amanhã já é outro dia.

Faze uma autópsia na sua vida, e se os teus atos te trouxeram tristezas, não acuses a ninguém, pois todos caminham nos mesmos processos evolutivos, lutam com os mesmos obstáculos e, no fundo, procuram os mesmos objetivos, que são: Sabedoria e Amor.
O insensato é teu irmão em Cristo, embora desconheça o suprimento inesgotável  que tem no coração.
Quando te arremessa pedradas é porque te compara a uma árvore frutífera, e sente fome ao te encontrar.

Se ainda não esqueceste o ódio e a vingança, serás como a figueira da narração evangélica.
Se o amor figurar como ambiente de vida, saciar-se-ão a fome e a sede de todos.
E quanto mais deres, mais terás para distribuir.

Coloca tuas mãos a serviço da disciplina de ti mesmo,
e abraça a educação dos teus modos, porque desta forma
estarás ajudando a inspiração coletiva a fazer o mesmo, em nome da vida e de Deus.


espírito de Carlos/João Nunes Maia
do Livro Tuas Mãos
Fonte: Além da Terra, nas Estrelas

sábado, 16 de fevereiro de 2013


O pai de família chegou em casa e se sentou à mesa com as contas do mês a pagar, e algumas já vencidas, quando seu filhinho, cheio de alegria, entrou correndo na sala e disse com entusiasmo: 
 
- Feliz aniversário, papai! Mamãe disse que você está completando 55 anos hoje, por isso eu vou lhe dar 55 beijos, um para cada ano.
 
 O garoto começou a fazer o que prometera, quando o pai exclamou: 
 
 - Oh! Filho, agora não! Estou tão ocupado!
 
 O menino fez silêncio imediato. Mas o seu gesto chamou a atenção do aniversariante. Olhando-o, o pai percebeu que havia lágrimas em seus grandes olhos azuis. Desculpando-se, disse ao filho:
 
 - Você pode terminar amanhã. 
 
O menino não respondeu e não foi capaz de disfarçar o seu desapontamento enquanto se afastava.Naquela mesma noite o pai lhe falou: 
 
– Venha cá e termine de me dar seus beijos agora, filho.
 
 Ou ele não ouviu ou não estava mais com vontade, pois não atendeu ao pedido. 
 Dois meses depois, um acidente levou o garoto. Seu corpo foi sepultado num pequeno cemitério perto do lugar onde ele gostava de brincar. 
 Aquele pai, constantemente se sentava ao lado do túmulo do seu pequeno e, observando a natureza, pensava consigo mesmo: 
 
“O canto do sabiá não é mais doce que a voz do meu filho, e a rolinha que canta para os seus filhotes não é tão gentil como o menininho que deixou de completar a sua declaração de amor.”
 
 Ah! Se eu pudesse ao menos lhe dizer como me arrependo daquelas palavras impensadas, e como o meu coração está doendo agora por causa de minha falta de delicadeza. 
 
“Hoje eu fico aqui sentado, pensando em como pude não retribuir seu afeto, mas entristeci seu pequeno coração, cheio de ternura.” 


  • Às vezes, por motivos banais, deixamos passar oportunidades únicas, que jamais se repetirão.
  • São momentos em que uma distração qualquer nos afasta do abraço afetuoso de um ser querido.
 
  • Um compromisso, que poderíamos adiar, nos impede de ficar um pouco mais com alguém que nos deixará em breve…
 
  • Depois, como aconteceu ao pai que recusou os beijos do filho, só resta a dor do arrependimento.
 
  • E essa dor é um fogo que queima sem consumir.
 
  • E não é necessário que a pessoa a quem negamos nossa atenção seja arrebatada pela morte, para sentirmos o desconforto do arrependimento.
 
  • Quantos filhos deixam de procurar os pais, por falta de atenção, e se vão, em busca de alguém que ouça seus desabafos ou responda suas perguntas.
 
  • Quantas esposas se fecham no mutismo, depois de várias tentativas de diálogo com o companheiro indiferente ou frio. Quantos esposos se isolam após tentativas frustradas de entendimento.
 
  • Por todas essas razões, vale a pena prestar atenção nos braços que se distendem para um abraço, os lábios que se dispõem para um beijo, as mãos que se oferecem para um carinho.
 
  • Um gesto de ternura deve ser sempre bem recebido, mesmo que estejamos sobrecarregados, cansados, sem vontade de atender.
 
  • Uma demonstração de amor é sempre bem vinda, para dar novo colorido às nossas horas, ao nosso dia-a-dia, às nossas lutas.
 
  • O amor, quando chega, dissipa as trevas, clareia o caminho, perfuma o ambiente e refaz o ânimo de quem lhe recebe a suave visita.
 
 
Redação do Momento Espírita

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013


ABORDAGEM INTERESSANTE...
O que acontece quando as pessoas estão em estado de coma?

Onde se encontra o espírito dessas pessoas e qual a sua missão enquanto estado de coma?
Qual a relação existente entre a libertação da alma, perante o apego da alma ao corpo, aquando por intervenção médica?
Ou seja; qual a relação da alma ficar apegada ao corpo, manter-se encarnada quando o corpo é reanimado pelos médicos?
A intervenção médica intervem, é responsavel por manter a alma na terra ou ocorre simplesmente porque Deus o quer, que a pessoa permaneça viva?
Porque se colocarmos de parte a existência do mundo espíritual, poderemos afirmar que a pessoa se mantêm viva graças á medicina.
Assim como muitas pessoas agradecem certos médicos por pensarem que eles salvaram vidas.
Mas diz-se que todos nós temos o dia e hora em que havemos de partir e Deus é que decide.

Contudo, se pensarmos nos casos em que as pessoas se encontram em estado de coma vegetativo e podem viver anos, se calhar até 1 seculo nesse mesmo estado, sem acordarem do coma, qual é o percurso destas almas, enquanto estado vegetativo, quais as missões que estão a cumprir e qual o fundamento de se encontrarem presas á terra, quando por vezes só dependem duma máquina para se manterem "vivas" e se os médicos determinarem que é inexcusado manterem-se nesse sofrimento optam por desligarem a maquina que as mantêm presas a este mundo?


Assim como quando estamos a sonhar e a nossa alma se liberta do corpo temporariamente,porque é que bastando a pessoa ser acordada e imediatamente a alma que estava ausente volta para o corpo?
A alma é controlada pelos impulsos do corpo?
Porque se nós estamos a sonhar e foi referido que a morte pode ser isso mesmo, quando estamos a dormir e a alma saí do nosso corpo, então se esta não se mantêm no corpo, levita...como é que ao simples impulso físico ela imediatamente volta para o corpo, se nele não permanecia antes?
Isto pergunto porque tambem pode relacionar-se ou comparar-se a um estado de coma em que a alma se desprende do corpo e posteriormente poderá voltar ao corpo.

Tambem acerca do estado de coma, existem pessoas que dizem terem vivido experiências enquanto se encontravam em coma e muitas outras passam em vida(quando recuperam) a tornarem-se não só crentes quanto a vivenciarem outras experiências, adquirem capacidades extra sensoriais, outrora não existentes.



Clique aqui para ler mais: http://www.forumespirita.net/fe/imortalidade-da-alma/estado-de-coma-e-experiencias-pos-morte/#ixzz1tBTk9Nr2