segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

O exercício do perdão




O exercício do perdão
Certa vez, perguntaram a um filósofo se Deus perdoa. Após refletir um tanto, ele respondeu com outro questionamento: Para perdoar é necessário sentir-se ofendido? De pronto o interlocutor respondeu: Sim. Se não há ofensa, como haveria perdão? Retornou ele novamente para o filósofo. Esse então, calmamente respondeu: Logo, Deus não perdoa!
Embora a resposta nos pareça estranha, traz em si reflexões de grande monta.
A primeira delas é a de que muito melhor que perdoar, é não se sentir ofendido. E para isso, é necessário que a indulgência esteja em nossa mente, que a benevolência esteja em nossas ações.
Porém, quem já não se sentiu ofendido? Ainda trazemos muitas dificuldades na alma. O orgulho, a vaidade, a pretensão, todos reunidos na alma, nos fazem criaturas com grande dificuldade em não se ofender.
Às vezes, o ofensor nem percebe que nos magoou, quando acontece de não conseguir avaliar as nossas limitações emocionais. Outras tantas, percebe, tenta remediar, mas o mal já está feito... A ofensa já nos atingiu.
Assim, se ainda nos ofendemos, devemos aprender a perdoar. Porque será o perdão que conseguirá tirar a nódoa da ofensa dos tecidos de nossa alma.
Se a ofensa nos pesa no coração, atormenta a alma e perturba a mente, o perdão nos fará leves novamente, tranquilizando a alma e sossegando a mente.
Dessa forma, todo esforço para perdoar deve ser levado em conta, sem economia de nossas capacidades emocionais e racionais.
É claro que o perdão não se instaura imediatamente, e ainda, quanto mais magoados e ofendidos, maior a intensidade das dores. Talvez, mais esforço nos seja demandado.
Assim, comecemos o exercício do perdão assumindo que a raiva, a mágoa, a ofensa existem em nosso coração. Enquanto fingirmos que perdoamos, apenas pelos lábios, sem passar pelo coração, nada acontecerá.
Em seguida, busquemos compreender a atitude do outro, daquele que nos ofendeu. Talvez tenha sido um mau dia para ele. Ou esteja passando por uma fase difícil. Ou ainda, talvez ele mesmo seja uma pessoa com grandes feridas na alma. Por isso, mostra-se tão agressivo.
Após compreender, exercitemos pequenos passos de aproximação. Primeiramente, suportemo-lo, enfrentando os sentimentos ruins que poderão brotar em nossa alma, nesse primeiro instante. Mas, persistamos na convivência, por alguns instantes que seja.
Em seguida, demos espaço para a tolerância, ensaiando os primeiros passos do relacionamento, mesmo que distante e ainda um tanto frio.
Em seguida, estreitemos um pouco mais o relacionamento, através da cordialidade e do coleguismo.
Não tardará para que sejamos capazes de retomar a fraternidade e administrar o ocorrido, em nossa intimidade.
Afinal, o perdão exige o esquecimento. Porém, não esqueceremos o fato, aquilo que nos causou a mágoa, já que isso se mostra quase impossível.
O esquecimento que o perdão provoca é o da mágoa, da ofensa. Quando pudermos olhar nos olhos daquele que nos magoou, com tranquilidade e paz no coração, aí estará implantado em nossa alma, o perdão.
Redação do Momento Espírita Em 25.02.2011.

Insisto no tema perdão, pois, além de ser um ensinamento explícito e várias vezes presente no Evangelho de Jesus, venho percebendo que, muito do que trago em mim e quero corrigir é a ausencia do perdão mútuo em alguma fase da vida;  enquanto tiver "manchas" em mim, o exercício torna-se necessário e constante!
Dentre vários livros que citam o tema, recomendo:
"Você pode curar sua vida" - Louise L. Hay.
Inclusive tem vários vídeos em sequencia, deste livro, no YouTube, narrados pela própria autora!

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Vencendo nossas próprias barreiras


Vencendo nossas próprias barreiras
  
Vencendo nossas próprias barreiras
:: Elisabeth Cavalcante ::
Por incrível que possa parecer, somos nós os criadores da maioria das barreiras que enfrentamos na vida. Para muitos esta idéia parece absurda, visto que enxergam os obstáculos sempre como algo exterior a eles.

Entretanto, aqueles que vivem permanentemente conscientes de seus processos internos, sabem exatamente do que se trata. Muitos, boicotam a si mesmos, deixando escapar as chances de crescimento que surgem em seu caminho, pela simples incapacidade de acreditar em seu próprio poder.

Vivem numa luta constante entre o desejo de terem seus talentos reconhecidos e o pavor do fracasso e da rejeição. Na dúvida, preferem a fuga ao enfrentamento.

Mas, infelizmente, não há outra forma de superar esta barreira, senão enfrentando-a. Encarar as situações que nos impõem medo e insegurança, por mais difícil e doloroso que seja, é o único caminho para alcançar uma autoconfiança sólida.

São muitos os recursos disponíveis para nos ajudar neste caminho, as terapias psicológicas, os florais, a hipnose e até mesmo a regressão, que é um método bastante eficaz quando os bloqueios inconscientes ultrapassam esta encarnação.

O fundamental neste processo é não aceitar o sofrimento como algo natural, e acreditar que existem saídas que podem nos levar a uma nova maneira de viver, onde as lições impostas pela existência sejam vistas como etapas que podemos superar e não como obstáculos intransponíveis.

"Você é infeliz porque você escolheu uma atitude errada com relação à vida.
Você pode ser feliz se você escolher uma atitude certa.
Buda enfatiza muito a atitude certa. Ele faz disto uma base, um fundamento - a atitude certa. O que é atitude certa? Qual é o critério? Para mim este é o critério: a atitude que o faz feliz é a atitude certa e não existe nenhum critério objetivo.
A atitude que o faz infeliz e miserável é a atitude errada. O critério é subjetivo; sua felicidade é o critério.

Osho, The Book of the Secrets.


original: www.stum.com.br

MENSAGEM DE FÉ E ESPERANÇA



Sempre haverá o amanhã...!

sábado, 26 de fevereiro de 2011

O Perdão - Reflexão


Perdoar...
Por que um ato tão humano, tão simples, que nos faz tão bem pela paz que proporciona (a ambos), se torna um grande desafio, mesmo sabendo que enquanto não fizermos nos fará sofrer, ou, no mínimo, vai acumular impurezas mentais que vão nos custar caro no futuro?

Perdoai, para que Deus vos perdoe

1. Bem-aventurados os que são misericordiosos, porque obterão misericórdia. (S.MATEUS, cap. V, v. 7.)

2. Se perdoardes aos homens as faltas que cometerem contra vós, também vosso Pai celestial vos perdoará os pecados; - mas, se não perdoardes aos homens quando vos tenham ofendido, vosso Pai celestial também não vos perdoará os pecados. (S.MATEUS, cap. VI, vv. 14 e 15.)

3. Se contra vós pecou vosso irmão, ide fazer-lhe sentir a falta em particular, a sós com ele; se vos atender, tereis ganho o vosso irmão. - Então, aproximando-se dele, disse-lhe Pedro:

"Senhor, quantas vezes perdoarei a meu irmão, quando houver pecado contra mim? Até sete vezes?"

- Respondeu-lhe Jesus:

“Não vos digo que perdoeis até sete vezes, mas até setenta vezes sete vezes." (S. MATEUS, cap. XVIII, vv. 15, 21 e 22.)

CHICO XAVIER - CONFIE SEMPRE



Pai,
Ensina-nos a nos amarmos, a nos perdoarmos uns aos outros e, acima de tudo,
Ama-Lo de todo nosso coração, de toda nossa alma e de todo nosso espírito.